Saúde
Alexandre Motta é nomeado novo secretário de Saúde do RN
19/02/2025
O médico infectologista Alexandre Motta foi anunciado como o novo secretário de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap). A nomeação foi feita pela governadora Fátima Bezerra (PT) em suas redes sociais na tarde desta terça-feira 18. Ele substituirá Lyane Ramalho, que deixa o cargo após período à frente da pasta.
“Doutor Alexandre Motta será o novo secretário de Saúde do RN. Médico infectologista, com vasta experiência no SUS, substituirá a doutora Lyane, a quem agradeço pelo empenho e dedicação à frente da Sesap. Desejo a ele uma gestão profícua e comprometida com o fortalecimento do SUS!”, afirmou a governadora.
Alexandre Motta, de 61 anos, é formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e possui especialização em Infectologia. Politicamente próximo de Fátima Bezerra, ele foi candidato a senador pelo PT nas eleições de 2018, obtendo 242.465 votos, e a deputado federal em 2022, com 4.615 votos.
Durante a pandemia de covid-19, iniciada em 2020, Motta teve participação ativa no combate à doença, contribuindo com sua expertise em saúde pública e no Sistema Único de Saúde (SUS). Sua nomeação reforça o compromisso do governo estadual com o fortalecimento do SUS e a continuidade das políticas públicas na área da saúde.
AGORA RN
Essa publicação é um oferecimento
Hemonorte lança campanha de doação de sangue para o Carnaval
17/02/2025
Com o objetivo de manter o número de doações e garantir o atendimento às demandas transfusionais para o período carnavalesco, o Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte) realiza nesta terça-feira (18), às 10h, a abertura da campanha de doação de sangue com o tema “Carnaval da Solidariedade”. A campanha seguirá até o dia 28 de fevereiro.
De acordo com a coordenadora de captação do Hemonorte, Miriam Mafra, “no Carnaval, o número de doações tende a diminuir, enquanto as demandas aumentam. Precisamos garantir o equilíbrio do estoque, principalmente de sangue de tipagem negativa, que no momento está em baixa, para suprir todas as solicitações transfusionais”.
Podem doar sangue pessoas saudáveis entre 16 e 69 anos de idade (quem for menor de 18 anos precisa de autorização prévia do responsável legal), pesar acima de 50kg, repouso mínimo de seis horas na noite anterior, evitar alimentos gordurosos antes da doação, não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores, vir alimentado e portar um documento oficial com foto.
Essa publicação é um oferecimento
Fila de espera por cirurgias no SUS cresce 26% em 2024
16/02/2025
Foto: reprodução/TV Globo
A fila de espera por cirurgias no SUS cresceu 26% em 2024. Uma fila que não é pequena. Mais de 1,3 milhão de brasileiros aguardam por cirurgias eletivas no SUS, segundo dados oficiais obtidos pelo Jornal Nacional por meio da Lei de Acesso à Informação.
Cirurgias eletivas são as que não são consideradas urgentes. É como se toda a população de Porto Alegre estivesse à espera de atendimento. A maior procura é pela cirurgia de catarata.
Há décadas o SUS convive com filas e o problema se agravou por causa da pandemia de Covid, quando mais de um milhão de cirurgias tiveram que ser canceladas ou adiadas.
Em fevereiro de 2023, o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Redução das Filas, com incentivo financeiro para estados e municípios que conseguissem agilizar o atendimento. Mas, em vez de diminuir, a fila para cirurgias eletivas cresceu 26% em 2024, na comparação com 2023.
As maiores filas estão nos estados mais populosos do país. São Paulo e Minas Gerais têm, juntos, mais de 600 mil pacientes à espera de um procedimento cirúrgico. É praticamente metade do total.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que o SUS realizou quase 14 milhões de cirurgias eletivas em 2024 — um número recorde. Ainda segundo a ministra, o objetivo daqui para frente é reduzir o tempo de espera, que hoje, em média, é de dois anos e quatro meses.
“Sempre nós teremos uma fila o que é importante é trabalharmos para aumentar a produção de consultas, de exames e de cirurgias e reduzir o tempo de espera. Definimos aquelas especialidades onde havia uma maior espera, situações mais críticas, tratamentos dos cânceres, o período de 30 dias para fechar um diagnóstico e daí o encaminhamento para o procedimento que for necessário e, no caso de outras especialidades, 60 dias”, diz a ministra da saúde, Nísia Trindade.
g1
Essa publicação é um oferecimento
Todos os medicamentos da Farmácia Popular passam a ser retirados de graça
14/02/2025
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quinta-feira 13 que os produtos do programa Farmácia Popular que ainda eram pagos poderão ser retirados de graça.
Com isso, os dois itens que tinham coparticipação, ou seja, o cidadão pagava uma parte do custo, foram incluídos: a fralda geriátrica e a Dapagliflozina, medicamento para diabetes e para doenças cardiovasculares.
Nísia também anunciou a abertura do credenciamento para aderir ao programa a 758 cidades que ainda não eram contempladas, conforme mostrou a Folha. Esse total representa 14% das 5.570 cidades do País.
Até o momento, o programa disponibiliza medicamentos gratuitos para diabetes, asma, hipertensão, osteoporose, anticoncepção, glaucoma e outras doenças.
Em 2024, o total de pessoas atendidas pelo Farmácia Popular foi de 24,7 milhões, que representa um aumento de 20% em relação a 2022 — que teve 20,7 milhões de beneficiados.
O programa Farmácia Popular foi criado em 2004, com o objetivo de garantir a continuidade do tratamento de doenças com a oferta de medicamentos gratuitos.
Atualmente, a iniciativa está presente em mais de 31 mil farmácias credenciadas de 4.812 municípios, o que corresponde a 86% das cidades do país.
AGORA RN
Essa publicação é um oferecimento
Brasil ultrapassa 100 mortes confirmadas por dengue em 2025
14/02/2025
Reprodução
O Brasil ultrapassou uma centena de mortes confirmadas de dengue nesta quinta-feira (13), chegando a 109 registros, com outros 300 óbitos ainda em investigação. Desde o começo do ano, 287 mil casos prováveis da doença foram contabilizados em todo o país, com uma taxa de incidência nacional de 135,2 casos por 100 mil habitantes.
O ministério da Saúde acompanha o cenário de dengue no país dividindo por semanas epidemiológicas. Atualmente, estamos na sétima semana. No mesmo período de 2024, o Brasil havia registrado 122 mortes e 688 mil casos prováveis de dengue.
A grande maioria das mortes foram em São Paulo, que acumula 72% do total (79). Paraná está em segundo lugar na lista de óbitos, com cinco confirmações, seguido do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com três, e Paraná, duas. Acre, Amapá, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará tiveram uma morte cada. As outras unidades da federação não registraram mortes até o momento.
O estado paulista também lidera em números absolutos de casos prováveis, com quase 60% dos registros. São 168 mil desde o começo do ano. Minas Gerais está atrás, com 32 mil, seguido de Goiás, com 15.682, e Paraná, com 15.258.
Já se tratando sobre coeficiente de incidência, o Acre lidera entre as unidades da federação. São 588,8 casos por 100 mil habitantes. São Paulo é o segundo colocado, com 365,8, e Mato Grosso registra taxa de 311,7.
A maioria dos casos foi registrado em mulheres (55%), e a faixa etária de 20 a 29 anos é a que mais contrai a doença, com quase 55 mil casos, o que representa quase um em cada cinco dos registros.
O Brasil foi o primeiro país a disponibilizar a vacina contra dengue de forma gratuita para a população. A Qdenga, produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, e precisa de duas doses para imunização completa. O público-alvo selecionado é de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos por causa do alto índice de internação pela dengue.
R7
Essa publicação é um oferecimento
Casos de dengue no Brasil caem 60% nas primeiras semanas do ano
13/02/2025
Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que o Brasil registrou, ao longo das seis primeiras semanas de 2025, um total de 281.049 casos prováveis de dengue. O número representa uma redução de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 698.482 casos prováveis da doença.ebcebc
Em nota, o Ministério da Saúde avaliou a redução como substancial e um reflexo da mobilização nacional promovida pela pasta de forma conjunta com estados e municípios. “O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024.”
Entre as unidades federativas, 17 registraram redução nos casos prováveis de dengue, sendo que as maiores quedas foram identificadas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Amapá e no Paraná. Já em dez estados, incluindo Tocantins e Pernambuco, houve aumento no comparativo com as seis primeiras semanas de 2024.
Em relação à incidência, os estados com maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes são Acre, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. São Paulo figura como estado com o maior número de casos prováveis do país: 164.463 mil apenas em 2025, um aumento de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em relação à incidência, os estados com maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes são Acre, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. São Paulo figura como estado com o maior número de casos prováveis do país: 164.463 mil apenas em 2025, um aumento de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.
Leia também: Dengue: Anvisa pede esclarecimentos para aprovar vacina do Butantan
Sorotipo 3
De acordo com a pasta, a elevação preocupa, sobretudo em razão da presença de casos de infecção pelo sorotipo 3, que não circulava no país de forma predominante há mais de 15 anos. “Neste momento, por exemplo, a Força Nacional do SUS [Sistema Único de Saúde] mantém equipe em São José do Rio Preto, no interior do estado.”
Este mês, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu alerta epidemiológico sobre o risco elevado de surtos de dengue tipo 3 nas Américas. De acordo com a entidade, a circulação do sorotipo já foi registrada em diversos países do continente – incluindo Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e Peru.
“A Opas pede aos países que reforcem sua vigilância, o diagnóstico precoce e a gestão clínica para que possam enfrentar um potencial aumento de casos de dengue”, destacou a organização, em nota. O comunicado cita ainda que a Argentina chegou a registrar alguns casos de dengue tipo 3 em 2024.
O vírus da dengue conta, ao todo, com quatro sorotipos distintos, sendo que a imunidade contra um sorotipo oferece proteção vitalícia apenas contra esse sorotipo específico. “O que significa que infecções subsequentes com outros sorotipos podem aumentar o risco de formas graves da doença”, destacou a organização.
Ainda de acordo com a entidade, o sorotipo 3 vem sendo associado a formas graves da doença, mesmo em infecções primárias (quando o paciente não possui histórico de infecções por outros sorotipos da dengue). “O cenário levanta preocupações sobre o potencial impacto do sorotipo 3 na saúde pública.”
“O ressurgimento do sorotipo 3, após um período de ausência prolongada em determinadas áreas das Américas, aumenta a vulnerabilidade de populações que não foram previamente expostas a ele”, concluiu a Opas.
AGORA RN
Essa publicação é um oferecimento
Processos por erro médico crescem 506% em um ano e já são 203 por dia no Brasil
13/02/2025
Marcello Casal/Agência Brasil
Em um ano, o número de processos judiciais por “erro médico” em sistemas públicos e particulares de saúde aumentou 506% no Brasil. Os dados são do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e se referem a 2023 e 2024, período que o país registrou 12.268 e 74.358 ações sobre o tema, respectivamente. Os processos são relacionados a danos morais ou materiais, termos que passaram a ser usados pelo sistema judiciário em problemas decorrentes da prestação de serviços de saúde.
Em 2024, apenas no sistema público, as ações por danos morais chegaram a 10.881, e por questões materiais, a 5.854. No serviço particular, os números quase triplicam, com 40.851 e 16.772, respectivamente. Comparado ao ano anterior, os valores cresceram pelo menos seis vezes. Em média, no ano passado foram ao menos 203 processos registrados por dia.
Globalmente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que um a cada dez pacientes sofra danos em cuidados de saúde e 3 milhões de pessoas morram anualmente devido a cuidados inseguros. Entre fatores, estão erros de medicamentos, cirúrgicos e de diagnóstico, além de infecções associadas a cuidados de saúde e outros. Mais de 50% dos danos são evitáveis, e metade deles é atribuído aos medicamentos, informou a organização.
No Brasil, o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar estima que seis mortes foram registradas a cada hora em hospitais públicos e particulares do país por erros em 2017, último ano que uma pesquisa do gênero foi realizada. Em números absolutos, naquele ano foram 235.127 mortes associadas a eventos adversos de qualquer natureza, ocasionados por erros, falhas assistenciais, processuais, ou infecções, entre outros fatores.
“Aproximadamente 30 a 36% dos óbitos determinados por eventos adversos graves podem ser prevenidos. Estabelecer políticas e programas de segurança do paciente com direcionamento para as populações de maior risco e eventos adversos graves mais prevalentes contribui para a maior efetividade destes programas, redução do sofrimento das pessoas, redução dos custos assistenciais e aumento na disponibilidade de leitos hospitalares”, diz o estudo.
Para o especialista em direito do consumidor e saúde Stefano Ribeiro Ferri, o aumento nas ações judiciais por erro médico pode ser explicado por uma combinação de fatores, e não necessariamente pelo crescimento proporcional de erros na prática médica. Entre os motivos, Ferri cita maior acesso à informação e conscientização dos pacientes, judicialização da saúde, piora nas condições de trabalho dos profissionais de saúde e aumento expressivo no número de faculdades de medicina no Brasil.
“Nos últimos anos, houve uma grande expansão desses cursos [de medicina], muitas vezes sem a infraestrutura adequada para a formação de profissionais qualificados. A falta de hospitais-escola estruturados, a deficiência na formação prática e a ausência de um acompanhamento rigoroso na qualidade do ensino podem resultar na formação de médicos menos preparados para lidar com casos complexos, aumentando o risco de falhas no atendimento e, consequentemente, a judicialização por erro médico”, completou.
R7
Essa publicação é um oferecimento
Calvície feminina atinge 5% das mulheres e afeta qualidade de vida; saiba como tratar
12/02/2025
A alopecia androgenética, conhecida popularmente como calvície, vai além de uma questão estética. A condição tem um impacto direto na autoestima e no bem-estar emocional. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em média, 5% das mulheres são afetadas por esse tipo de queda de cabelo. Recentemente, a apresentadora Xuxa Meneghel revelou ter a condição, o que a faz ter vontade de raspar a cabeça, reacendendo o debate sobre causas, tratamentos e impactos na qualidade de vida.
Esse tipo de queda de cabelo ocorre devido a fatores genéticos e hormonais. Nos casos das mulheres, se manifesta principalmente no topo da cabeça, deixando o couro cabeludo mais visível e os fios progressivamente mais finos. A alopecia também pode estar frequentemente ligada a questões, como irregularidade menstrual, acne e até mesmo ao aumento de pelos no corpo.
A dermatologista chefe do Ambulatório de Tricologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol-UFRN/Ebserh), Ludmila Corral, explica que a alopecia androgenética começa a aparecer entre os 20 e 30 anos ou após a menopausa.
Importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce é crucial para evitar uma queda capilar mais acentuada, especialmente em casos de alopecia cicatricial, em que o cabelo não volta a crescer. Por isso, a busca por ajuda profissional é essencial. O dermatologista é o único profissional capaz de identificar a causa da queda e orientar sobre o melhor tratamento.
“Perceber fios caindo com mais facilidade ao pentear ou notar que o volume do cabelo está diminuindo são sinais de alerta”, explica Ludmila Corral. Consultar um dermatologista logo no início do problema é fundamental para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.
O grande vilão por trás do processo é o DHT (di-hidrotestosterona), um hormônio que faz com que os fios capilares se tornem mais finos e curtos, até que o cabelo fique ralo e o couro cabeludo visível. “A perda de cabelo pode ser mais evidente após momentos de estresse emocional, mudanças hormonais como a gravidez ou até em razão do uso de medicamentos”, diz a especialista.
Tratamento desacelera o processo
O Sistema Único de Saúde (SUS) garante acesso à consulta com dermatologistas e acompanhamento especializado. No Ambulatório de Tricologia do Huol-UFRN/Ebserh, por exemplo, é possível realizar o monitoramento contínuo e prescrever medicamentos eficazes, ajudando os pacientes a gerenciar a condição. “O SUS é uma porta de entrada para cuidados essenciais, e o acompanhamento médico pode fazer toda a diferença na saúde capilar e no bem-estar de quem sofre com alopecia,” afirma Ludmila.
Além disso, o SUS é um ponto de partida para quem não tem acesso a outros serviços, garantindo a possibilidade de tratamento e suporte contínuo para resultados melhores a longo prazo.
Embora não haja cura definitiva, os tratamentos disponíveis podem desacelerar o processo e ajudar a recuperar a densidade capilar. Medicamentos antiandrogênicos, como a finasterida e o minoxidil, são frequentemente prescritos para prevenir o afinamento dos fios e estimular o crescimento.
Embora a cura ainda seja um desafio, os tratamentos modernos oferecem uma boa chance de controle. A especialista reforça que o tratamento precoce pode melhorar a aparência e a saúde do cabelo, retardando os efeitos da alopecia. “No futuro, quem sabe, possamos ter novidades, mas, por enquanto, a chave é controlar e minimizar os efeitos da condição.” alerta Ludmila Corral.
A dermatologista do Huol-UFRN/Ebserh destaca que procedimentos complementares também têm se mostrado eficazes. O microagulhamento, o laser capilar e até o transplante de cabelo, em casos mais avançados, podem ser opções viáveis para recuperar a aparência dos fios.
Portal da UFRN
Essa publicação é um oferecimento
Preço de medicamentos genéricos pode cair mais de 50%, diz Ipea
11/02/2025
Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que a entrada de medicamentos genéricos no mercado reduz significativamente os preços dos produtos farmacêuticos. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira 10, revela que a queda pode chegar a mais de 50% com a concorrência de três ou mais genéricos.
Os genéricos são produzidos após a quebra da patente do medicamento de referência, geralmente 20 anos após seu lançamento. Eles possuem a mesma substância ativa, dosagem e indicação terapêutica que os produtos originais, mas a preços mais acessíveis. De acordo com o estudo, a entrada do primeiro genérico no mercado provoca uma redução média de 20,8% nos preços mínimos. A partir do terceiro genérico, a economia chega a 55,2%.
O estudo também destacou que mercados altamente concentrados, onde há menos concorrência, sofrem maior impacto com a entrada de genéricos. Nesses casos, a redução média nos preços é de 34%. Além disso, o momento em que os genéricos são lançados influencia nos efeitos: quanto mais rápido após a quebra da patente, maior a queda nos preços.
Crescimento dos genéricos no Brasil
Os genéricos já representam 34% do valor total das vendas de medicamentos no Brasil. Entre 2003 e 2019, o crescimento anual na comercialização desses produtos foi de 18,3%, três vezes maior do que o observado para outros tipos de medicamentos.
O estudo foi publicado no livro Tecnologias e Preços no Mercado de Medicamentos, lançado pelo Ipea em novembro de 2023. O artigo Efeitos da entrada de genéricos no mercado sobre o preço dos medicamentos, escrito pelo pesquisador Romero Cavalcanti Barreto da Rocha, está disponível gratuitamente na publicação digital.
AGORA RN
Essa publicação é um oferecimento
Parte de teto do Hospital Santa Catarina desaba em Natal
08/02/2025
Parte do teto do Hospital Dr. José Pedro Bezerra, conhecido como Santa Catarina, na Zona Norte de Natal, desabou durante a madrugada desta sexta-feira (7). A queda do gesso aconteceu em um corredor da unidade de saúde.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), que gere a unidade, a parte do forro de gesso caiu "em virtude das fortes chuvas". Ninguém foi atingido.
O corredor dá acesso a locais como centro cirúgico, UTI e sala de material.
A Sesap informou que pela manhã a equipe de manutenção recolheu os entulhos e consertou o telhado onde foi identificada a infiltração.
"A gestão da unidade fará a recolocação do gesso em breve", informou a pasta.
Trabalhadores, que preferiram não se identificar, relataram que a infiltração estava sendo notada há alguns dias. Eles disseram que houve um grande barulho quando o gesso caiu, mas ninguém de fato foi atingido.
G1 RN
Essa publicação é um oferecimento
RN tem 672 casos de dengue em 2025
06/02/2025
O Rio Grande do Norte registrou 672 casos prováveis de dengue desde o início de 2025, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Em Natal, o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, publicado em 27 de janeiro, aponta 140 casos prováveis e 33 confirmados da doença. O número de registros acende um alerta para a prevenção e o controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Desde a década de 1980, a dengue tem sido uma doença recorrente no Brasil, alternando entre períodos endêmicos e epidêmicos. Em 2023, a vacina contra a dengue foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o Brasil o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante na rede pública. No entanto, especialistas alertam que a imunização não substitui os cuidados com a eliminação de criadouros do mosquito.
De acordo com Úrsula Torres, gerente técnica da Unidade de Vigilância de Zoonoses de Natal, a população precisa adotar hábitos simples para evitar a proliferação do mosquito. “É importante aquela visita semanal no imóvel. Se cada um tirar 10 minutos para verificar o quintal, as calhas e qualquer local que possa acumular água, já estaremos impedindo a transmissão. O mosquito precisa de um período de uma semana para completar seu ciclo, então, se eliminarmos os criadouros, evitamos o problema”, destaca.
A transmissão da dengue ocorre por meio da picada da fêmea do Aedes aegypti infectada com o vírus. A doença é caracterizada por febre alta (entre 39ºC e 40ºC), acompanhada de sintomas como dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e prostração. Nos casos mais graves, podem surgir complicações como sangramentos, dor abdominal intensa, vômitos persistentes e alterações no fígado. O tratamento é sintomático, baseado na hidratação e no acompanhamento médico.
A baixa adesão à vacina também preocupa as autoridades. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE esteve na manhã desta quarta-feira (5) na Unidade Básica de Saúde (UBS) São João, no bairro Tirol, e os funcionários relataram que as doses vêm demorando a sair. Na ocasião, existiam pelo menos 154 doses disponíveis e no dia anterior houve apenas uma aplicação.
“A prevenção hoje conta com a vacina, que já é um avanço, mas temos percebido uma baixa procura, não só para a vacina da dengue, mas para outras também. A população precisa se conscientizar e procurar as unidades de saúde para se vacinar. Mas isso vem acontecendo não somente com a dengue, mas também com outras vacinas”, enfatizou Úrsula.
Além da vacinação, outras medidas também são recomendadas para evitar a proliferação do mosquito. O Ministério da Saúde recomenda o uso de telas nas janelas, repelentes, a remoção de recipientes que possam acumular água, a vedação de reservatórios e caixas d’água, além da desobstrução de calhas e ralos.
A previsão para os próximos meses é de aumento nos casos devido às condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito, como o período de chuvas e o calor intenso. “O verão e essas chuvas que acontecem favorecem a proliferação do vetor, então reforçamos a importância do controle. Caso haja aumento expressivo de notificações, medidas adicionais, como o uso do carro fumacê, poderão ser adotadas em áreas com grande concentração de casos”, explica Úrsula Torres.
Em Natal, além do trabalho rotineiro dos agentes de endemias, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza atividades educativas nas escolas e eventos comunitários para conscientização. “Temos uma programação contínua para trabalhar a educação sanitária com os estudantes. Durante o período de férias, estivemos nas unidades de saúde e outros espaços públicos”, explicou Úrsula Torres.
O Boletim Epidemiológico de Natal também indicou que dois óbitos foram inicialmente notificados como possíveis casos de dengue, mas já foram descartados após investigação. “Todos os casos notificados entram no sistema como casos prováveis e passam por um tempo de investigação. Ao longo das semanas, divulgamos os boletins atualizados com os casos confirmados e descartados”, afirma.
Já no Boletim do Ministério da Saúde mostra que ainda existe um óbito em investigação no Rio Grande do Norte. Procurada, a Secretaria do Estado da Saúde Pública (Sesap) não comenta sobre o caso. Ainda de acordo com a pasta, estão sendo trabalhadas medidas de prevenção e combate à proliferação do Aedes aegypti no estado, essencialmente no reforço da vigilância e apoio aos municípios, que são os entes responsáveis pelas ações diretas.
“Em 16 de janeiro o Rio Grande do Norte foi o primeiro estado a instituir um Centro de Operações de Emergência para dengue e outras arboviroses, com vistas na articulação das ações conjuntas para enfrentamento à doença. Em articulação com o Ministério da Saúde, em virtude de onze municípios pedirem para não receberem mais doses do imunizante, a Sesap incluiu mais onze municípios na lista de cidades que passaram a receber a vacina contra a dengue”, cita a nota. Na última semana de janeiro, foram distribuídas 21.890 doses para 33 municípios do estado.
TRIBUNA DO NORTE
Essa publicação é um oferecimento
Criança de 3 anos atropelada por carro que invadiu lanchonete deixa hospital quase 2 meses após o acidente
05/02/2025
O menino de 3 anos que foi atropelado junto com familiares por um carro que invadiu uma lanchonete em Parnamirim, na Grande Natal, teve alta hospitalar nesta quarta (5), quase dois meses depois do atropelamento.
O acidente aconteceu na noite de 11 de dezembro. Cinco pessoas da mesma família estavam na lanchonete quando o veículo invadiu o estabelecimento e atingiu a mesa deles. O motorista apresentava sinais de embriaguez e foi preso. O acidente foi registrado pelas câmeras de segurança da lanchonete.
O pequeno Guilherme Henrique Cunha, o avô e a avó dele foram socorridos e internados no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. Os avós da criança tiveram alta poucos dias depois.
Guilherme passou por 4 cirurgias para evitar a amputação da perna direita e por várias sessões de fisioterapia. Ele ainda não conseguiu voltar a andar.
"O médico disse que com o tempo ele vai voltar a andar. Ele também vai ter que fazer uma nova cirurgia em um período de seis meses a um ano para retirada de uma placa que foi colocada no fêmur", explicou Gilclécio Gomes, pai de Guilherme.
A alta hospitalar foi cercada de emoção na manhã desta quarta-feira (5). "Ele estava muito ansioso por essa alta. Estamos muito felizes. Saio daqui com uma gratidão enorme por toda a assistência que meu filho recebeu, pelo cuidado, pela atenção", disse o pai da criança.
O motorista do carro que atropelou a família continua preso.
G1 RN
Essa publicação é um oferecimento
Médicos do Tarcísio Maia ameaçam paralisação por atrasos salariais; Sesap negocia prazos
05/02/2025
Reprodução
Médicos do Rio Grande do Norte podem paralisar atendimentos em UTIs caso atrasos salariais não sejam resolvidos até fevereiro. A categoria cobra do Governo do Estado o pagamento dos salários referentes a setembro e outubro de 2024, conforme acordo não cumprido com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
De acordo com Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed-RN), o acordo previa o pagamento dos valores em atraso em até 90 dias. No entanto, os salários de setembro e outubro ainda não foram quitados. “Infelizmente, esses atrasos têm sido repetitivos. Como nós chegamos em fevereiro, pelo acordo, deveríamos estar recebendo novembro, já com atraso. Mas eles (Sesap) não pagaram ainda nem setembro”, afirmou.
A categoria realizou uma assembleia recente para discutir a paralisação dos atendimentos nas UTIs do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e do Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, em Assú. Cerca de 40 médicos atuam diretamente nessas unidades.
“Enviamos um ofício comunicando que os médicos iriam paralisar suas atividades a partir do dia 6 de fevereiro, caso não fosse fornecida a data de pagamento de forma imediata. Fixamos o prazo limite para o pagamento de setembro até 10 de fevereiro, e até 26 de fevereiro para o débito de outubro”, explicou Ferreira.
A Sesap apresentou uma proposta de pagamento, mas a categoria a considerou inviável. “Nós recebemos um retorno com informações de que o pagamento de setembro seria feito até 10 de fevereiro, e o de outubro até 10 de março. Nós declaramos que essa proposta é inviável. Estamos aguardando uma nova proposta que contemple o pagamento de outubro até 26 de fevereiro. A Sesap ficou de nos enviar até amanhã”, disse o presidente do Sinmed-RN.
Os médicos se reunirão em nova assembleia nesta quarta-feira 5, para definir os próximos passos. “A data do pagamento de setembro deve ser aceita, porém, caso não haja a confirmação do pagamento referente a outubro até o dia 26, a categoria deverá paralisar as atividades nas UTIs a partir do dia seguinte. Tudo será definido na assembleia”, concluiu Ferreira.
A Sesap confirmou que há uma negociação em andamento com a empresa responsável pela prestação do serviço, mas não detalhou os termos.
Agora RN
Essa publicação é um oferecimento
Aumento no número de casos de coqueluche acende alerta no RN
04/02/2025
Os casos de coqueluche tiveram um aumento expressivo no Brasil nos últimos anos, acendendo um alerta para a importância da vacinação. Dados do Ministério da Saúde apontam que o número de registros confirmados da doença saltou de 214 em 2023 para 6.759 em 2024, um crescimento de 3.058%. Em 2025, até o momento, já foram contabilizados 62 casos no país. No Rio Grande do Norte, a situação também preocupa: foram três ocorrências em 2023, número que subiu para dez no ano passado, um aumento de 233%. Neste ano, ainda não há registros informados pela pasta no estado.
A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella Pertussis. Sua principal característica são crises de tosse seca intensa e persistente, que podem levar a complicações mais graves, especialmente em bebês e pessoas imunossuprimidas. A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. Em casos menos comuns, pode haver contaminação por contato com objetos recentemente expostos às secreções de um infectado.
De acordo com Gisele Borba, médica infectologista do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol/UFRN/Ebserh), a tosse persistente é o principais indicativos da doença. “Os sintomas característicos são febre baixa, moleza no corpo, coriza e tosse seca. A tosse da coqueluche é persistente, não passa fácil e pode vir acompanhada de um guincho ao final, por dificuldade respiratória causada pelo laringoespasmo”, explica. Segundo a especialista, a manifestação da tosse pode variar em adultos que já receberam a vacina, podendo ser confundida com sintomas gripais comuns.
A vacinação é considerada a principal forma de prevenção contra a coqueluche. O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, disponibiliza duas vacinas que protegem contra a doença: a DTP (tríplice bacteriana infantil) e a dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto). A vacina DTP é indicada para crianças menores de sete anos, com doses de reforço aos 15 meses e aos quatro anos de idade. Já a dTpa é oferecida a gestantes a cada nova gravidez e para profissionais da saúde que atuam em unidades neonatais, maternidades e berçários. Ambas fazem parte do calendário nacional de vacinação e são ofertadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE esteve presente na Unidade Básica de Saúde (UBS) São João, no bairro Tirol, em Natal. Até a última quarta-feira (28), os profissionais da unidade confirmaram que o abastecimento das doses segue normalmente e que a procura também se mantém constante por crianças, gestantes e profissionais de saúde.
Cassiana dos Santos, 45, é uma das pessoas que faz questão de manter o calendário vacinal em dia. Mãe de Elza Cecília, 4, ela levou a criança para tomar a vacina DTP à UBS São João, que envolve a proteção contra a coqueluche. “A vacinação evita bastante. A gente sabe que é uma dor para eles, mas é necessário para um cuidado bem maior”, avalia Cassiana.
Na avaliação de Gisele Borba, esse cuidado é positivo e deve ser prolongado com o passar dos anos. “A imunidade conferida pela vacina não dura a vida toda. Quando temos uma cobertura vacinal alta na infância, conseguimos evitar que a bactéria circule amplamente, protegendo toda a população. Mas quando a cobertura cai, começam a surgir novos casos, inclusive em adultos que foram vacinados há muito tempo”, explica.
De acordo com o Ministério da Saúde, bebês menores de um ano estão entre os mais vulneráveis à forma grave da doença, o que pode levar à hospitalização e, em alguns casos, à morte. “Se a tosse persistir além de três a cinco dias, é fundamental procurar assistência médica”, alerta a infectologista do Huol/UFRN/Ebserh.
Apesar dos números no Rio Grande do Norte ainda não serem significativos, Gisele destaca que é preciso ter controle, em especial para quem viaja para cidades de maior incidência dos casos e que podem trazer a doença para o estado. A cobertura vacinal também foi citado pela especialista como parte essencial.
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE procurou a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) desde a última quarta-feira (28) para dados de vacinação e medidas de contenção da doença, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria nesta segunda-feira (3).
TRIBUNA DO NORTE
Essa publicação é um oferecimento
Quase 6 mil pênis foram amputados por câncer em 10 anos no Brasil; saiba como se prevenir
03/02/2025
Foto: Imagem de Darko Djurin por Pixabay
Considerado um tipo de tumor raro, o câncer de pênis pode ser evitado com algumas atitudes simples: higiene adequada na região íntima, vacinação contra o HPV e cirurgia de postectomia (remoção do prepúcio). No entanto, dados obtidos pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que muitos homens desconhecem a importância de fazer a higiene íntima de forma correta.
“Apesar de ser um dos poucos tipos de câncer que podem ser prevenidos, o Brasil ainda apresenta preocupantes índices relativos ao câncer de pênis, especialmente nas regiões Norte e Nordeste”, alerta o urologista Luiz Otavio Torres, presidente da SBU.
A falta de informação sobre os hábitos de higiene, o diagnóstico tardio, a baixa condição socioeconômica e o baixo nível de escolaridade resultam em números alarmantes: em dez anos, mais de 5,8 mil homens tiveram o pênis amputado, uma média de 585 amputações por ano ou 11 homens passando pela cirurgia por sem “O câncer de pênis acometeu mais de 20 mil homens brasileiros na última década muito pela falta de higiene adequada do pênis, levando a acúmulo de secreções e infecções repetidas, e pela falta de vacinação em massa da nossa população para o HPV, outro importante fator de risco”, explica Maurício Cordeiro, coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU.
A SBU lista os fatores de risco para a doença: as baixas condições socioeconômicas, higiene inadequada, fimose, infecção pelo vírus HPV e tabagismo.
Como evitar esse câncer mutilante?
De acordo com a SBU, quatro ações ajudam na prevenção do câncer de pênis. São elas:
Limpeza adequada do pênis com água e sabão puxando o prepúcio para higiene da glande. A limpeza deve ser realizada todos os dias e após as relações sexuais.
Tomar a vacina do HPV (no SUS, ela está disponível para alguns públicos. Na rede privada, qualquer pessoa pode tomar).
Realização da postectomia (retirada do prepúcio) quando essa pele que encobre a cabeça do pênis não permite a higienização correta.
Uso de preservativo para evitar contaminação por ISTs, como o HPV.
Mais de 2,2 mil internações e 580 amputações por ano
Os dados obtidos pela SBU com o Ministério da Saúde apontaram que nos últimos 10 anos (de 2015 a setembro de 2024:
Ocorreram mais de 22,2 mil internações devido ao câncer de pênis — uma média de 2,2 mil por ano
Mais de 5,8 mil homens tiveram o pênis amputado — uma média de 585 amputações por ano
Apesar de representar 2% de todos os tipos de câncer que atingem o sexo masculino, o câncer de pênis matou 4.502 pessoas de 2014 a 2023, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.
“O câncer de pênis, apesar de ser amplamente evitável, ainda causa mutilações e mortes no Brasil. O diagnóstico precoce é muito importante, mas a prevenção é a melhor arma que se tem. Ações simples, como vacinação contra o HPV e higiene íntima adequada, poderiam prevenir centenas de casos todos os anos”, orienta Karin Jaeger Anzolch, diretora de Comunicação e coordenadora das campanhas de awareness da SBU.
Para tentar conscientizar a população sobre prevenção e tratamento precoce, a Sociedade Brasileira de Urologia realiza a Campanha de Prevenção ao Câncer de Pênis. Ao longo do mês, a entidade e suas seccionais realizam um grande mutirão de postectomias (retirada da pele que recobre a cabeça do pênis) em vários estados.
“A SBU entende que informar e conscientizar a população sobre o câncer de pênis é uma forma de salvar vidas e evitar tratamentos mutilantes. Por isso, criamos ações como o mutirão nacional de postectomias, que alia educação à prática, destacando a importância da prevenção e do cuidado com a saúde masculina”, conclui Anzolch.
Como higienizar o pênis? A lavagem é simples e deve ser feita com água e sabão, na hora do banho mesmo.
Para limpar o pênis, o homem precisa afastar o prepúcio e expor a cabeça do órgão, conhecida como glande.
“A urina embaixo da pele (prepúcio) é ácida e pode causar fibrose, inflamação. A lavagem feita com água e sabão salva todo o risco de ter um tumor de pênis ou doença mais grave. Também vale ressaltar que não é necessário lavar o pênis a cada micção ou passar alguma pomada, antisséptico”, orienta Ubirajara Barroso Jr., especialista em reconstrução genital.
Como identificar o câncer de pênis? A incidência deste tipo de câncer aumenta com a idade, atingindo o pico entre 50 e 70 anos.
O homem deve suspeitar de qualquer alteração no pênis, como caroços/verrugas que não saem, feridas que não cicatrizam, secreções saindo do prepúcio, área vermelha endurecida, sangramentos vindos da glande e coceiras.
Caso perceba algum desses sinais, deve procurar um médico.
Como é feito o tratamento do câncer de pênis? Isso depende de quão rápido for feito o diagnóstico.
“O diagnóstico precoce trata quase 100% dos pacientes. Pode-se fazer uma biópsia e tirar o tumor com uma margem de segurança, preservando o órgão. No entanto, em casos mais avançados é preciso amputar o pênis, parcial ou totalmente”, explica Barroso.
Por Mariana Garcia, g1 /Saúde
Essa publicação é um oferecimento
Ibuprofeno pode aumentar a memória e a inteligência, revela novo estudo
03/02/2025
O estudo utilizou dados médicos de aproximadamente 540 mil homens e mulheres, com idades até 73 anos. Os pesquisadores analisaram as informações de quais medicamentos os participantes estavam tomando e seu desempenho em testes que mediam tempos de reação, memória, habilidades de raciocínio e resolução de problemas.
As pontuações daqueles que usavam os medicamentos foram comparadas com as daquelas que não os utilizavam. A análise concluiu que o ibuprofeno, um anti-inflamatório que trata dores de cabeça, de dente, nas costas e sintomas de resfriado, pode também acelerar os tempos de reação do cérebro.
O Globo
Essa publicação é um oferecimento
Brasileiros devem ter primeira vacina contra a chikungunya, do Butantan, nas próximas semanas
02/02/2025
Tomaz Silva/Agência Brasil
A vacina conta a chikungunya, doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypt e que provoca dores crônicas nas articulações, deve ser aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) “nos próximos dias ou nas próximas semanas”.
A expectativa é do diretor de Assuntos Regulatórios, Qualidade e Ensaios Clínicos da Fundação Butantan, Gustavo Mendes. O instituto fabrica o imunizante em parceria com a companhia farmacêutica franco-austríaca Valneva.
“Para os próximos dias ou para as próximas semanas, a gente espera, tem a vacina da chikungunya. A gente sabe que é uma questão crítica, e é uma vacina que está pronta e a gente já submeteu [à Anvisa], e está tudo revisado”, revelou em entrevista ao R7.
Ao menos 214 pessoas morreram no Brasil por causa da doença só no ano passado. Em 2025, já são 11,8 mil casos prováveis da doença, com 12 óbitos em investigação e três mortes confirmadas, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.
Questionado se, além da chikungunya, a vacina também poderia combater a infecção pelo vírus zika, Mendes descartou essa possibilidade. “Zika também está no nosso olhar, temos uma franquia de arboviroses aqui, que inclui zika, como perspectiva, mas que não está tão perto [de ser desenvolvida]”, afirmou.
R7
Essa publicação é um oferecimento
Campanha de vacinação contra gripe termina nesta sexta (31); RN tem 58% do público-alvo imunizado
30/01/2025
A campanha de vacinação contra a gripe (influenza) encerra nesta sexta-feira (31) no Rio Grande do Norte. A aplicação do imunizante está disponível para toda a população acima de 6 meses de idade.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o Rio Grande do Norte atingiu, até esta quinta-feira (30), 58% de cobertura vacinal para os grupos prioritários: gestantes, puérperas, idosos, crianças e povos indígenas.
As vacinas contra influenza estão disponíveis nas salas de vacina dos postos de saúde.
A campanha de vacinação começou em março do ano passado para grupos prioritários. Em Natal, por exemplo, a ampliação para população acima dos 6 meses aconteceu em maio. A prorrogação da campanha até janeiro deste ano foi uma recomendação do Ministério da Saúde.
De acordo com a Sesap, 927.984 doses de vacina para influenza foram aplicadas nos 167 municípios potiguares até esta quinta.
G1 RN
Essa publicação é um oferecimento
Servidores da saúde farão paralisação em 28 de fevereiro para cobrar reajuste do Governo
30/01/2025
Profissionais da saúde aceitaram proposta de pagamento do reajuste a partir de fevereiro, mas cobram retroativo de janeiro. | Foto: Reprodução / Sindsaúde RN
Servidores da saúde do Rio Grande do Norte decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira 29, aceitar a proposta do Governo do Estado para o pagamento do reajuste salarial a partir de fevereiro. No entanto, a categoria aprovou uma paralisação estadual para o dia 28 de fevereiro como forma de pressionar o Executivo a cumprir o acordo. A decisão foi tomada durante reunião do Sindsaúde, no auditório do Cemure, na Zona Oeste.
Apesar de concordar com o início do pagamento do reajuste em fevereiro, os servidores cobram o retroativo referente a janeiro, que, segundo a proposta do Governo, será discutido apenas a partir de junho.
A categoria também decidiu enviar um ofício ao Executivo exigindo que o valor retroativo seja pago já na folha de fevereiro. A paralisação marcada para o final do mês visa garantir que o reajuste seja efetivado conforme o prometido.
A decisão dos servidores reflete a insatisfação com o adiamento do reajuste, inicialmente previsto para janeiro, e a necessidade de pressionar o Governo do Estado a honrar os compromissos assumidos com a categoria. A mobilização deve reunir trabalhadores da saúde de todo o estado em um ato unificado para reforçar as demandas.
AGORA RN
Essa publicação é um oferecimento
Programa de Retomada do Ministério da Saúde contempla 67 obras no RN
28/01/2025
O Rio Grande do Norte tem 67 obras contempladas pelo Programa de Retomada de Obras na Saúde do Ministério da Saúde. Do total de projetos, 24 foram repactuados e 43 reativados. As informações foram publicadas por meio de duas portarias no Diário Oficial da União, sendo a primeira divulgada em setembro de 2024 e a segunda nessa segunda-feira (27).
De acordo com dados das publicações, os projetos com retomada aprovada incluem ampliação e construção de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), reformas e construção de academias de saúde, repactuação de Centro de Parto Normal e Unidade Neonatal. Apenas em Natal, foram oito iniciativas aceitas com foco na restauração de UBSS.
Em todo o país, 1.478 obras tiveram reativação e repactuação aprovadas pelo programa do Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, as medidas necessárias para as transferências de recursos financeiros são publicadas em portaria específica, após a celebração do Termo de Repactuação para Retomada de Obra ou Serviço de Engenharia (TRR) pelos municípios.
O governo federal identificou 5.573 obras na área da saúde paralisadas ou inacabadas. Em janeiro de 2024, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Retomada de Obras na Saúde. Estados e municípios foram consultados e 3.594 obras tiveram manifestação de interesse em participar do programa. Um total de 2.504 obras apresentaram a documentação exigida pela Pasta para participar da retomada.
Em setembro de 2024, 1.000 obras foram reativadas e repactuadas. Nessa segunda-feira (27), outras 478 obras foram anunciadas pelo Programa de Retomada de Obras na Saúde, totalizando 1.478 projetos.
Confira municípios do RN com obras aprovadas para retomada:
Extremoz
Governador Dix-Sept Rosado
Lagoa D’Anta
Parnamirim
Rafael Fernandes
Tangara
Antonio Martins
Apodi
Baraúna
Baía Formosa
Carnaúba dos Dantas
Coronel João Pessoa
Cruzeta
Doutor Severiano
Espírito Santo
Florânia
Grossos
Ipanguaçu
Jundiá
Luís Gomes
Nísia Floresta
Pau Dos Ferros
Ruy Barbosa
Serrinha
Tenente Laurentino Cruz
Timbaúba Dos Batistas
Triunfo Potiguar
Bento Fernandes
Joao Camara
Natal
Pedro Avelino Touros
Umarizal
Jandaira
Maxaranguape
Passagem
Tribuna do Norte.
Essa publicação é um oferecimento